Santos – São Paulo.
21h30min de 5Ago2011.
Nesta noite vou dormir conforme horário acima descrito.
Durmo por várias horas seguidas até recuperar a consciência à frente da gaiola de meu passarinho, o Júnior, um colerinha que tenho em casa junto com o Sombra para me fazer companhia.
Junto da gaiola percebo que o passarinho entrou em nova muda de penas, e exclamo:
- Nossa, o Júnior entrou em nova muda de penas. Uma seguida da outra.
Fico olhando e vejo que pela quantidade de penas descartadas tenho que redobrar os cuidados tratando a ave com vitaminas para não ter recaída.
Logo em seguida, sinto que tenho que me locomover até o alto da Serra do Mar. Inicio a volitação e no local conforme combinado, encontro-me com uma moça que será minha namorada ainda nesta vida.
Quando essas coisas acontecem comigo é que justamente vai ocorrer tal qual já se concretizou em tantos eventos no plano físico.
A realidade é que já estou com alguém no plano extrafísico e minha consciência faz questão de tornar consciente esta nova realidade para que eu possa ir me familiarizando e quando a pessoa chegar já estar preparado para ela.
O interessante nisso tudo no plano extrafísico não existe a conotação de dependência emocional ou até sexual entre as partes tal qual ocorre no plano físico. Há também que ser registrado que os casais que se combinam nessa realidade não se comportam como amigos o que seria natural, mas esse comportamento é visível por atitudes de companheirismo e mútua confiança entre as partes envolvidas.
Continuando em minha exposição, eu e minha futura namorada conversamos alguns assuntos no estacionamento de caminhões antes de iniciarmos a volitação para chegarmos a Santos.
Depois de alguns minutos começamos a viagem volitando a meia altura e mais a frente nós nos deparamos na bifurcação que divide os caminhos para a baixada. Um deles segue pela Anchieta outro pela Imigrantes. Preferimos a Imigrantes e ao descermos a serra vimos muitas cachoeiras que normalmente não aparecem todas na viagem de carro. Uma maravilha.
Depois de deixar minha acompanhante próxima de seu corpo em instantes, encontro-me com a aparência que utilizo quando estou no período intermissivo, ou seja, cabelos até o ombro e olhos repuxados. É sempre assim que apareço.
Percebo que sou uma entidade espiritual tal qual falam os espíritas. O local é uma cidade da Alemanha pouco antes da Segunda Guerra Mundial. O Partido Nazista havia tomado conta da Alemanha e praticava incessantes atos terroristas.
Foi então que me vejo andando pelas imediações de um circo que se apresentava na cidade. Já de antemão eu sabia que ocorreria ali um atentado que vitimaria muitas pessoas. A data do atentado seria para dois dias após minha chegada.
Caminhando por entre as pessoas notei que uma menina e seu irmãozinho ficaram conhecendo um dos terroristas, eles eram dois. O terrorista era um alemão alto e muito forte. Uma verdadeira fortaleza.
Até momentos antes do atentado a menina não saia de perto do terrorista e ficaram assim por todo o tempo. Mas, quando chegou o momento os terroristas despistaram os irmãozinhos e começaram a armar o artefato que provocaria a explosão. Comecei a agir banhando e circundando a mente do terrorista com energia e conselhos no sentido que não viesse praticar o atentado. Mas, estava difícil. Ele não sedia as sugestões. Em seguida a bomba é armada. Nisso uma pessoa que passava pelo local vê o artefato e grita:
- Bomba, bomba, vai explodir.
Ao ouvir os gritos a multidão dispara em desabalada carreira. Imediatamente vou para junto da menina que está no solo sendo pisoteada pelas pessoas. Fico próximo dela envolvendo-a num abraço. Nisso aparece na multidão o terrorista conhecido da menina. Ela grita:
- Lars, Lars. . . . e estende a mãozinha esquerda para ele pedindo socorro.
Ele vê a menina e sem pensar corre ao encontro dela e, agachando a protege do impacto da explosão. Ele na verdade se transforma numa parede humana.
Nisso acontece à explosão. Corpos são arremessados à distância. O corpo do terrorista se fragmenta em pedaços. A menina nada sofre.
Em seguida dirijo-me ao local onde estive quando tive a EQM (Experiência da Quase Morte) por afogamento e que narro no meu livro “Experimentos Fora do Corpo”. Adentrando naquele ambiente sem formas e com vasta neblina cobrindo meu joelho, mentalmente eu digo:
- Não tem um jeito de acabar com esse estado de coisa?
Em seguida ouço a voz de uma mulher que diz:
- Volta a Terra para trabalhar em algo que acreditas.
Eu não disse mais nada. Senti que precisaria voltar à vida intrafísica.
Então começo a sintonizar-me com as membranas dos universos que divisa cada corpo de universo de outro. Comecei a baixar meu padrão vibratório e como se estivesse volitando em vertical em posição descendente fui “descendo” até chegar neste mundo físico.
Comecei então a procurar por aquele que seria meu pai nesta vida. . .
Livros Escritos
