Recupero a consciência por volta das 02h00min da madrugada de hoje num pequeno navio da marinha mercante.
A tripulação era pequena. Cerca meia dúzia de homens compunham o quadro de tripulantes.
Reparei que o mar estava revolto. E por isso estávamos todos no interior do navio conversando numa sala e com isso, aguardávamos que a tempestade se acalmasse.
Sendo eu tripulante de primeira viagem o comandante orientou-me que era proibido ler qualquer jornal ou revista que não fosse de origem chinesa. Não explicou os motivos explicitamente, mas deixou claro que não fizesse isso.
Também sugeriu que eu portasse pequena bagagem e ficasse o mais atento possível.
Com todas essas exigências sendo cumpridas por mim ao longo da viagem, que durou cerca de dois dias logo chegamos ao nosso destino e aportamos num pequeno porto.
Do atracadouro de navios até a cidade levamos alguns minutos. Durante o trajeto joguei fora um extenso jornal escrito em mandarim que me fora cedido pelo comandante da embarcação. Aliás, eu nem lera o jornal, pois não me interesso pela cultura chinesa.
Enquanto fazia o trajeto do cais para a cidade, notava perfeitamente que a penumbra que nos acompanhava durante toda a viagem, ou seja, do mar até o pequeno vilarejo continuava e se manifestar o que demonstrava claramente que, naquele plano onde eu estava, era absolutamente era normal. Aliás, quando digo plano, digo dimensão extrafísica.
Quando chegamos ao vilarejo minha rememoração foi se esvaindo para logo em seguida despertar no corpo físico e registrar esta projeção no meu blog.
Devido à dinâmica deste experimento certamente ele vai se desdobrar em mais algum segmento ainda nesta noite ou nas próximas.
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