Livros Escritos

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sábado, 14 de janeiro de 2012

Formação do Grupo

A respeito da formação de grupo com vistas a experimentos, normalmente surge perguntas, tais como:
O que vamos pesquisar? Quem vai dirigir? Onde buscar as pessoas para compor o grupo? Vamos ter sucesso?
No quesito da pesquisa cada um dos componentes certamente vai buscar o que mais lhe interessa. Isso é fato, pois se não fosse assim ninguém estaria a fim de trabalhar só por trabalhar. Sendo assim, no início dos trabalhos o indivíduo ainda não se encaixou num expediente, logo vai aparecer o experimento que mais lhe cabe.
Na questão de dirigir logo de início vai surgir aquele que possui o ego incontido. Chamará para si a questão da condução e responsabilidade do trabalho. No entanto, esse busca mais satisfazer suas próprias ambições pessoas que se dedicar ao trabalho. Sendo assim, o piano vai sobrar para aquela garota ou senhora que, sabendo que o trabalho pode naufragar, abraça o “fazer tudo” não mais pensando em si, mas no sucesso do empreendimento. E assim, sobrecarrega-se de funções além das que assumiu anteriormente.
Esse tipo de líder possui em sua natureza a questão intelectual, nada mais que isso. Diante disso, julga-se o mais preparado de todos. Habilmente com o tempo, isto é, antes da formação do grupo ele de antemão já possui um histórico a respeito de cada pessoa e por isso, assoberba-se no direito de dirigir o trabalho, pois, ninguém se iguala a ele.
Fraco que é, julga-se no direito de achar que distribuir tarefas também é trabalhar. E quando surge o primeiro obstáculo tira o corpo fora das decisões, deixando mais uma vez o grupo entregue a própria sorte.
Onde buscar as pessoas certas?
Essa é a terceira pergunta. A rigor não existe um determinado lugar para encontrar pessoas a não ser que o grupo já esteja formado em alguma associação ou instituição religiosa tal é o caso do Espiritismo. Entretanto, no geral é mesmo difícil encontrar pessoas afins.
A outra pergunta diz respeito ao sucesso do empreendimento que diz do sucesso.
Normalmente um grupo que já está formado o sucesso tende aparecer com maior rapidez visto que as pessoas já estavam sendo preparadas e só faltava apenas aquele que possui o diferencial do grupo para fornecer o rumo a ser tomado. Agora, quando se trata de formar grupo, traçar objetivos, conseguir local condizente para os experimentos e reunir dinheiro para a manutenção do imóvel, isso realmente leva mais tempo que o previsto e o sucesso tende a demorar mais.
Há que ser considerado também a importância da questão da participação dos demais que estão do outro lado, isto é, no plano extrafísico. A maioria das pessoas costuma ignorar esse detalhe que é deveras importante e o trabalho naufraga.
E agora? Por que não falei de uma das peças mais importante do grupo, senão a mais importante que é o sensitivo, paranormal, médium ou qualquer outro nome que se queira dar aquela pessoa que vai doar energia, que vai transpor os obstáculos do plano físico para cooperar nos trabalhos? Por que não falei antes do paranormal que obrigatoriamente tem que estar sempre bem no que diz respeito a um estado condizente para os experimentos? Por que não falei dele no sentido de confiar nas pessoas presentes e deixar seu corpo físico e sair em busca de estados projetivos e ao mesmo tempo segurar o ambiente, pois, seu corpo físico terá que ficar por algum tempo entregue ao ambiente?
Por que não falei daquele que em muitos casos do fracasso dos experimentos ou do grupo, tendo em vista a questão dos egos dos participantes o paranormal sempre é o culpado pelo fracasso do empreendimento e é atirado a vala comum?
Isso vai estar no próximo artigo.
Obs. isso é apenas algo para ser iniciado. Não é conclusivo e não representa o modus operandi. O que estou dizendo é algo só para se sentar a mesa e começar a conversar. Isso no sentido figurado. Não estou e não quero assumir compromisso com formação de grupo e dirigir trabalho. Quem achar que o estou escrevendo lhe serve, que pegue a parte que lhe interessa e melhore seu próprio trabalho.
Cada grupo tem sua dinâmica. Minha apresentação visando o bem estar do sentivo ou sensitiva.