"Professor Vasco,
Não consegui postar no blog, portanto, deixo meu comentário aqui.
Acredito que, intuitivamente ou conscientemente, alguns grandes artistas e pesquisadores parecem saber sempre que próximo passo devem tomar para se manterem no topo de seus trabalhos.
Portanto, Gostaria que o senhor comentasse sobre o uso da psicometria para constatar e seguir linhas de potencial sucesso na arte e na ciência. Como analisar uma egrégora pensenica e "prever" suas linhas evolutivas?
E.S."
Prezado E. S.
O primeiro parágrafo de tua pergunta não é difícil responder.
Realmente artistas e outras pessoas que diretamente lidam com público, sentem essa questão. Exemplo disso é o caso dos Beatles que não só promoveram uma revolução musical, mas também, social. James Dean percebeu logo que havia um enorme espaço a ser ocupado em relação a minha geração. Na época buscávamos nossa identidade. Ele com apenas um filme (Juventude Transviada), arrebatou milhões de jovens. E assim por diante. E vale dizer que foi ele que lançou a moda de usar calça geans com tênis.
Esse passo que você se refere está para aqueles que atuam no Poli Carma, ou seja, no carma universal. A princípio essas pessoas não têm certeza absoluta do que buscam, mas possuem uma certeza intuitiva que os fazem seguir sempre em frente.
E que instrumento usam ou como fazem para perceber que atingiram o âmago do sentido que procuravam?
Comunicando-se com sua consciência desperta, visto que o inconsciente não se comunica conosco por palavras e sim por sinais.
E quais sinais seriam esses?
Em dado momento acontece uma união tão perfeita que tem por origem a psicometrização de todo ambiente por parte do artista. Rapidamente ele percebe que chegou aonde queria, tal o caso de Glenn Miller, que dizia sempre para sua esposa que tinha uma missão a realizar na área da música.
Numa noite qualquer ele resolveu passear com a mulher e parando em frente de uma loja de artigos musicais, deparou-se com um trombone e disse que havia encontrado o que queria.
Nesse caso a consciência consciente dele assimilou o elo de ligação que seria o trombone ao seu trabalho. Então teve início a carreira vitoriosa de Glenn Miller.
Vários são os artistas que necessitam desse recurso para se ligar o trabalho. Isso se deve a uma programação iniciada no período intermissivo e que, sabendo eles que ao adentrar no corpo físico o cérebro desse veículo de manifestação da consciência, não assimilará tudo que foi programado e muitas informações se perdem pelos caminhos interiores das células gliais que tem a função de processar o pensamento e pelos neurônios que é por onde o pensamento é conduzido.
Isso não se aplica evidentemente a Mozart, pois, ele conseguiu manter o mesmo segmento do pensamento do cérebro psicossomático e com isso, caminhou livremente por esses dois mundos.
Um exemplo mais próximo disso tudo foi quando eu estava em minha cidade de origem e assistindo um filme no Cine Bandeirantes, experimentei uma situação desta. Era um filme nacional como outro qualquer. Havia um grupo de pessoas na sala de um apartamento em Copacabana. Num dado momento é anunciado um novo cantor que ninguém conhecia. Era Juca Chaves. Ele entra na sala vestido de calça e camisa, mas descalço. Naquele momento, com aquele grupo de pessoas pensei comigo: Tenho um trabalho a fazer! Tudo vai começar num apartamento no Rio de Janeiro e será nessa mesma área que atuo. A paranormalidade.
Minha idade na época? Doze anos.
Um ano depois já estava residindo em Santos e aos quinze anos já trabalhava num centro espírita. Mas, foi somente no início dos anos oitenta, mais precisamente quando da morte de Elis Regina, que eu estava no Rio de Janeiro naquele dia para conhecer o Waldo que realmente encontrei o meu grupo.
Então é assim, E. S., tudo se comunica dessa forma. Sem a comunicação do inconsciente, consciente da consciência vigil, ambiente e tempos psicológico e temporal, nada acontece com a pessoa. Mas, nem por isso ela deixa de evoluir.
Essa explicação que estou dando é o que ocorrer com pessoas que trabalham no Poli Carma.
Quanto ao segundo parágrafo de tua pergunta peço que esclareça mais por email, ok?
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