Livros Escritos

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domingo, 4 de setembro de 2011

Ao Alexandre

"Olá Vasco,

Tenho lido seu blog faz alguns meses por indicação de uma colega que já o acessava.
Tenho algumas dúvidas básicas a partir do que fui lendo e vou procurar sintetizá-las aqui.
1. Se o Waldo fazia um trabalho tão pesado de manipulação energética já nos anos 80 para um série de finalidades, por qual motivo o grupo que trabalhava com ele na época, incluindo o Wagner Borges e você, que reconheço como parapsíquicos bem avançados em relação à média que observei até hoje, não esclareceu o assunto? Creio que o grau de informalidade no CCC era mais propício a tais explanações do que hoje em instituições tão formalizadas.
R. Não entendi tua pergunta, ok?
2. Se admito que o Waldo tem o grau de imaturidades apontadas por você (algo que extrafisicamente não posso confirmar porque não tenho gabarito para isso), a exemplo da questão do domínio de grupo, centralização e poder, porque os escritos dele, em grande parte, são tão eficazes e produzem bons resultados? Por exemplo: o tratado Projeciologia descreve com maestria todas as fases da projeção consciente, as principais técnicas, descrições bem detalhadas de diversos aspectos da dimensão extrafísica e hoje a enciclopédia possui textos que, embora sintéticos, são de grande valia para nossa reflexão. Tais sínteses conceituais demorariam anos para serem realizadas caso eu tivesse que fazer uma revisão bibliográfica extensa. Não posso descartar, embora reconheça que há exageros na tecnicização da vida quando lemos obras como Manual da dupla Evolutiva e a Técnica da Inversão Existencial. Não seria jogar a água da banheira com o bebê junto, no nosso dito popular?
R. A resposta é simples. O Waldo priorizou em sua existência valores materiais da consciência temporal. Ele não possui grande vivência do plano extrafísico. Exemplo disso é que ele precisou de André Luiz para se sobressair.
A obra "Projeciologia" está fundamentada numa gama de experimentos projetivos de outros autores de livros de projeção consciente, justamente porque ele priorizou padrões de como a consciência se manifesta no plano extrafísico. Sendo assim, não foi difícil para ele criar técnicas projetivas para facilitar a maneira de sair projetado. No conjunto de livros escritos em Uberaba André Luiz apontou o sistema a ser seguido. No volume "Projecioligia" ele definiu com maestria toda a exuberância da obra. Acontece que ele não conseguiu se manter no mesmo nível. Após isso todos seus livro tem sido um desastre. Pode vender muito nas cercanias do CEAEC e demais unidades, mas isso acontece por obrigatoriedade e não por aceitação livre e espontânea.
E levando em consideração que suas experiências extrafísicas levem a todas as considerações que li aqui até esse momento, ficaríamos num impasse e sem um projeto de difusão da projeciologia no planeta? Afinal, instituições são necessárias, pois reúnem pessoas interessadas numa mesma temática, num mesmo foco. Se os problemas se avolumaram de tal forma que se tornaram irresolvíveis, o que poderia ser criado de novo, com medidas de prevenção da gurulatria, a partir dessa experiência observada?
São questões que me coloco, visto que não acho viável se estacionar no imobilismo. Algum projeto poderia sair a partir das críticas aqui colocadas. O que acha? No seu ponto de vista, há saída?
R. Sim, já existe uma saída, é justamente o Banco de Dados sugerido por você.
Abraços,
Alexandre Rosado
1 de setembro de 2011 08:40"