Livros Escritos

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domingo, 7 de março de 2010

Dia Internacional das Mulheres

O dia era 8 de março de 1857, data da primeira greve norte-americana conduzida somente por mulheres. Naquele dia 129 tecelãs da fábrica de tecidos Cotton, de Nova Iorque, decidiram paralisar seus trabalhos. Lutavam pelo direito à jornada de dez horas. A polícia ao chegar ao local reprimiu violentamente a manifestação fazendo com que as operárias refugiassem-se dentro da fábrica. Os donos da empresa, junto com os policiais, trancaram-nas no local e atearam fogo, matando carbonizadas todas as tecelãs.
E assim teve início a luta das mulheres por melhores condições de vida. Direitos esses que até hoje estão sendo contestados pelo poder patriarcal.
Quando escrevi o livro “Poesias; Contos e Abordagens” recebi críticas no sentido que não deveria colocar num só volume tais assuntos. No entanto, resisti e a editora publicou o livro.
Reconheço que sou teimoso. Mas, também não me importo, pois, só assim posso ser o que sou. No entanto, mesmo às vezes dando soco em ponta de faca continuo a escrever e com isso, consigo atingir a alma feminina.
O que os homens não percebem é que a mulher não pede muito, deseja apenas ser reconhecida em seus valores.
Prefiro ser uma pessoa comum que andando pela praia sente a poesia do por do sol. Que escreve na areia da praia o nome de uma mulher para amar. Que se dane o Estado Vibracional que me tolhe os sentidos, principalmente quando recebo da mulher suas vibrações de angústia, felicidade, carinho, domínio, ternura e pecado.
Não existe nada comparável a alma da mulher. Tudo nela é mistério.
Doce mistério em um corpo coberto por uma imensidão de véus, que a cada dia ao retirar um deles surge outro em seu lugar nunca a deixando desnuda. E que aguçando minha imaginação de um prazer incontido, aparentemente me mantenho controlável que me permite pensar naquele corpo o tempo todo. Num corpo que foi desenvolvido para dar prazer ao homem. E, sábio do homem que entende essas mensagens
Doce poesia acompanhada pelos ruídos do filho que amamenta. Que o segura em seus braços, protegendo-o do perigo. Mas que um dia será amparada pelas fortes mãos daquela criaturinha frágil que cresceu ficou forte o bastante para protegê-la.
No dia dedicado universalmente as mulheres quero acordar cedo, abrir a janela do meu quarto e dar um beijo em todas as mulheres do mundo.
Quero andar pela praia respirando o ar da manhã comemorando silenciosamente esse magnífico dia tal qual sempre fiz. E voltar a praia à noite levando uma rosa e a deixar sobre as águas. Depois, banhar-me olhando para as estrelas imaginando que estou ouvindo Kenny G, jazz ou blues.
Quero aproveitar cada instante tal qual sempre aproveitei, pois ao morrer não sei como será do outro lado.
Ora bolas para a evolução e todas essas questões da vida após a morte. Dentro em breve você não me pega com esses questionamentos. Você não é forte o suficiente para me obrigar a ficar contigo. Vais ficar só e nem sei se sentiras minha ausência, mas nem importo. Não estou nem aí.
Vais ficar amargurando minha ausência dona evolução, bruxa egoísta que sempre me empurra para frente não permitindo que eu fale às pessoas que amem e que conheçam o sentimento feminino.
E uma coisa te digo amigo: vale à pena conhecer o sentimento feminino, você nunca mais verá nada igual.