Eu poderia analisar aqui o comportamento de vários casais ou pessoas que possuem essa energia, mas vou me fixar em apenas três deles, ou seja, Mozart e Constance, Auguste Rodin e Camille Claudel, Frederick Choppin e Aurore Dupin (George Sand).
Mozart embora já sendo famoso não fazia questão de esconder que tinha total atração por sexo em especial, por sua esposa Constance, tanto que se casou bem cedo com ela. E desse casamento resultaram poucos filhos.
No auge de sua carreira e pertencendo a maçonaria lutou pela emancipação feminina em todos os sentidos, especialmente para que a própria maçonaria abrisse as portas para as mulheres.
Por toda sua vida lutou para que sua esposa o compreendesse e o acompanhasse mentalmente. Mas ela não dispunha da mínima condição intelectual para acompanhar o marido nessa questão, seu único recurso era e foi segurar Mozart a sua energia que brotava aos borbotões de seu centro básico. E assim foi por toda a vida do casal.
- Auguste Rodin e Camille Claudel; foi outro casal que experimentou a energia kundalini com mais intensidade, visto que em Camille o efeito foi devastador e prejudicou não só sua carreira, mas sua vida também.
Camille aos vinte e poucos anos conheceu Rodin que tinha o dobro da idade dela e mais um pouco.
A princípio ela não queria o relacionamento, mas com o passar do tempo foi sendo envolvida por um homem experiente e dominador, além de famoso e rico.
A relação sempre se fundamentou no abastecimento da energia, nunca existiu amor entre eles, apenas a necessidade de fazer sexo, nada mais que isso. O caso de tornou público e mesmo casado, Rodin não abandonou o casamento, continuou o relacionamento com Camille, e desse relacionamento aconteceu toda a desgraça de Camille e de tão conturbado que se tornou, Rodin preferiu abandoná-la. Em seguida ela começou apresentar sintomas de esquizofrenia. Essa doença chegou a tal ponto que Camille, não possuía mais a mínina condição sobre sua vida e precisou ser internada em um sanatório de Paris. E ficou reclusa em um quarto sem poder sair por três décadas até sua morte.
- Choppin e George Sand. Assim que se conheceram o rapport foi intenso e George Sand, mesmo sendo casada não se importava em ter um caso com Choppin. Para fixar melhor no pseudônimo que usava a escritora e duquesa Aurora Dupin, usava o pseudônimo de George Sand, vestia-se com roupas masculinas e fumava charuto.
Bem cedo ela deixou claro que sua personalidade dominadora não aceitava o Choppin sonhador e manso, e partiu então para administrar sua carreira. O relacionamento foi conturbado e não suportou por mais que sete anos.
Consta que no leito da morte mesmo Choppin pedindo que o visitasse ela se recusou e preferiu não visitá-lo ficando em sua residência.
Enfim, esses são apenas três casos da relação de três pessoas possuidoras de uma notável energia que tem como fundamento estimular a criatividade nos indivíduos, mas que por um motivo ou por outro se a pessoa não souber escolher seu par, sua vida não será nada boa.
Continuamos no próximo segmento. . .
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