Livros Escritos

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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Equipes Multidiciplinares.

Respondendo a uma pergunta do Maurício atinente as equipes médicas e paramédicas. Esse assunto já foi tratato com muita propriedade pelos Amparadores no início do século passado.
Fazia parte de um plano que seria colocado em prática por volta dos anos sessenta no Brasil, tal como aconteceu com o advento da vinda para nosso país da equipe médica de Dr. Fritz, Sheila e demais componentes. De quebra o espiritismo contaria com a dupla Waldo Vieira e Chico Xavier, e outros mais, tais como: Yvonne Pereira, Peixotinho e Mirabelli e outros não menos importantes.
Devido as leis brasileiras que não permitem uma pessoa não preparada para o exercício da prática da medicina, Arigó passou algum tempo na prisão impossibilitado de desenvolver seu trabalho mediúnico.
Por outro lado coube a Chico Xavier e Waldo Vieira desenvolver o trabalho de divulgação do espiritismo, o que fizeram com louvor visto que foi a melhor época da espiritismo no Brasil. De quebra Yvonne Pereira com seus livros psicografados também ajudava muito, isso também a Peixotinho, considerado o melhor médium de materialização depois de Mirabelli.
A proposta dos Amparadores era justamente fazer a interação da medicina transcendental com a equipe física, isso é, do plano físico. Principalmente desenvolver estudos no sentido de saber qual o agente anestésico que Fritz empregava em suas operações. Outra situação a que como o médium operador exergava o órgão afetado. Esse processo eu tomei conhecimento em uma das sessões de materialização e operação que participei. Eu vi perfeitamente uma pequena luz percorrendo o corpo inteiro do paciente e parou justamente onde estava o órgão danificado, o fígado.
Cada equipe contribuiu na ocasião para que tudo desse certo, mas acontece que os dirigentes do espiritismo na época visando sacramentar os postulados da doutrina, optaram por:
a) Não permitir experimentos de ordem científica que visassem uma nova fronteira além limites do plano físico.
b) Não abrir mão em hipóste alguma do cerco a Arigó no sentido de exercer monopólio sobre ele, e se caso Arigó deixasse o espiritismo seria permanentemente isolado, e seus feitos ignorados.
Na ocasião o único espirita que ficou ao lado de Arigó foi Herculano Pires, os demais o abandonaram, deixaram-no entregue a própria sorte.
Caso tudo tivesse transcorrido como pretendiam as autoridades médicas de Amparadores, hoje provavelmente era para você e seus iguais estarem desfrutando desse projeto.
Mas nem por isso os espiritas estão chateados, pois, feitos dessa natureza é bem comum aqui no Brasil. Arigós, Chicos, Waldos, Yvonnes, Peixotinhos e Mirabellis o espiritismo produz com frequência, então para que se preocupar?