Livros Escritos

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domingo, 18 de julho de 2010

Urbanização de Vale Extrafísico

16Jul2010

Nesta noite fiquei ouvindo música até por volta das 23h00min e depois fui dormir.
Posteriormente recupero a consciência em um plano em que visitava uma pequena colônia extrafísica na crosta terrestre. Andando pela colônia, constatei que ela se encontra em fase de formação no que diz respeito a residências e arborização, faltando ainda alguns complementos necessários a sua completa normalização.
Em seguida começo a volitar indo para um lugar que já de antemão sabia o que teria que fazer. Iniciando a volitação eu descia na escala vibratória e adentrava nas regiões abissais do planeta.
Sempre volitando na posição vertical o que me possibilitava maior visão do conjunto eu começava a descer até pousar no solo. Já devidamente instruído, procurava por três mulheres que viviam naquele lugar de aspecto sombrio, sem luminosidade e com cavernas nas encostas dos morros. Não havia também vegetação no solo e o ambiente era tomado por escuridão e um silêncio sinistro.
Segundo orientações recebidas anteriormente pelos Amparadores eu precisava encontrar três mulheres que vivam naquele vale desde a Idade Média e, desalojadas de seu ambiente o mais rápido possível.
Passei a procurá-las, andando e vistoriando todo e qualquer lugar até que encontrei a primeira delas escondidas por entre alguns morrinhos de terra. Ela me enfrentou e desferiu energia em minha direção. A energia penetrava em mim e não me causava dano algum, saindo de meu corpo sem maiores problemas. Eu por minha vez emitia energia que a atingia em cheio, ela sentia dor e gritava muito. Continuei agindo até colocá-la fora de ação. Em seguida eu a deixei caída no solo e parti para a segunda mulher que também estava escondida.
Fiz o mesmo procedimento com a segunda e fui procurar a terceira. Porém, logo de início notei que essa era a mais perigosa e justamente por ser assim, havia ficado por último no caso de eu passar pelas outras duas companheiras.
Comecei a procurá-la no solo, mas logo notei que ela havia ido para as encostas, ficando escondida em uma das cavernas existentes no pequeno vale. Eu adentrava em cada uma delas, olhava e saía rapidamente sempre procurando pela pessoa.
E também havia em mim a certeza de ter que agir com rapidez.
Quando a encontrei ela me enfrentou e começamos novo combate. Com ela demorou um pouco mais porque sendo muito ágil, pulava de uma encosta para outra procurando fugir. Por onde ela ia eu a seguia, até que descemos e nos enfrentamos no solo. Não demorou muito para eu a colocar fora de combate.
Com o meu trabalho terminado, percebi uma caravana de Amparadores chegando ao local. Eles apanharam as três mulheres e a retiraram rapidamente do vale, deixando-me só. Ainda fiquei um pouco observando o que viria a seguir. Em instantes vi ao longe, uma enorme quantidade de água descendo pelas encostas do vale que seria inundado. Imediatamente comecei a subir pelo barranco para fugir das águas que já batiam nos meus pés. Enquanto subia ia olhando para trás para ver o efeito que aquele volume de água provocava no vale.
Aos poucos as águas foram deixando de correr até que tudo foi tomado novamente por um silêncio natural dos lugares inabitados. Em seguida voltei ao físico.
Ao despertar vi que o relógio marcava 04h00min deste sábado chuvoso, com muito frio e pouco vento.

Obs. amanhã faço a continuação deste experimento que terminou no dia seguinte.