Livros Escritos

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sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Motivador Projeciológico II

Nas relações interpessoaiss projetivas, o professor deve "descer" ao nível do aluno e tirar suas dúvidas e não seguir uma metodologia de ensino padronizada, excessivamente teórica. Em resumo: na projeção consciente o professor está para servir o aluno.
É por isso que considero tão importante o professor acompanhar cada aluno individualmente e dedicar um tempo extra as considerações do aluno. Principalmente aquele que passa no momento por um processo de explosão projetiva. É aí que está a delicadeza da questão, ou seja, tratar com o aluno que por um momento atravessa um momento desfavorável, a questão emocional e psíquica.
Quando se leva a questão ao diretor-teórico ele logo responde: "ele tem o seu livre-arbítrio", isso se referindo ao projetor que precisa ser assistido. Ora o diretor (a) não é sempre o que fala em assistência? E quando o serviço bate a sua porta ele simplesmente se recusa a fazer deixando de atender a quem precisa.
Então nota-se aí um sentido distorcido da questão de assistência.
Será que ela é somente válida quando prestada na escuridão do quarto exteriorizando energia com as palmas das mãos? Ou será que essa palavra só vale para ser dita em rodinhas de bate-papo, simpósios, fóruns ou congressos?
E assim a figura principal da projeção consciente no plano físico que é o projetor fica esquecido, pois, ele não preenche os requisitos da ordem do dia. É por isso que os projetores conscientes são tão unidos entre si, não que são vaidosos, mas porque, sabem primeiramente que só devem contar com eles próprios.
Enfim, a figura do motivador projeciológico é contentar-se com o sanduíche enquanto o aluno se farta no banquete do conhecimento e da evolução.
Essa é a nossa moral!