Livros Escritos

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quinta-feira, 3 de junho de 2010

Dia dos Namorados

Em meu livro “Afrodite, A Magia do Amor” o qual escrevi em trinta dias, apresentei uma prévia do que seria um relacionamento saudável de duas pessoas que se unem para evoluir não só espiritual, moral, financeiramente e outras coisas mais, mas também evoluir no amor.
Nesta quinzena vou abordar alguma coisa a esse respeito que servirá como fonte de pesquisa para alguns homens no sentido de fazer avaliações e considerações a respeito da alma feminina.
Durante minhas andanças e observações pelas cidades, por onde passei, pude constatar o nível de machismo que existe em algumas regiões de nosso país que subjugam as mulheres. A cidade que nasci é a que mais pratica a violência contra a mulher. Não é uma violência assumida, clara e visível para quem se dispõe a olhar, mas uma violência camuflada e não assumida.
Quando menino observava atentamente os tratos que os homens dispensavam as mulheres. Sendo ainda criança, não conseguia formar opinião a esse respeito. No entanto, sentia que algo estava errado.
Uma mulher não podia fumar na rua que logo era mal vista. Mulher divorciada era tida como a pior das criaturas e se ao falar com alguém, não podia olhar de frente para a pessoa. Era também tida como mulher fácil, era só encostar que logo levava.
Quando ia à missa de domingo na igreja da praça matriz e porventura o decote do vestido mostrava um pouquinho mais, aí o sacristão postado no altar levantava um pano e ela tinha que se levantar do lugar onde estava e ir pegar o pano para cobrir o peito. E assistia a missa passando por todo tipo de humilhação.
Felizmente minha mãe foi me buscar naquela cidade e me trouxe para Santos.
Aqui encontrei o ambiente propício para me tornar o que sou hoje. Desde aquela época comecei formar minhas conexões neurais para colocar no papel tudo que penso. Fui crescendo e observando cercas coisas nas mulheres que me intrigavam, tais como: mulher quando está triste chora e quando está alegre, também chora. A maioria delas olha mapa de ponta cabeça, e quando dão marcha-a-ré no carro, não olham para trás. Apenas essas três coisas já mexiam com meu universo íntimo.
Por outro lado eu também descobria nelas uma incrível vontade de orientar e serem valorizadas pelo que faziam. Percebia que a mulher muito faz e pede pouco.
O mundo foi mudando e os homens também. A crise do macho anunciou uma fantástica era de crescimento que deixou o homem atordoado por muito tempo. No entanto, o momento atual é de expectativa do homem em relação à mulher. Aos poucos ele está descobrindo que mulher também é inteligente, que ela fala o que gosta de fazer. E que na cama também decide qual a melhor posição e fantasia que gosta de fazer. Entretanto, o homem ainda não descobriu o que impulsiona tudo isso, o – Sentimento Feminino.
A grande maioria dos homens nem sonha que esse sentimento existe na mulher, mesmo Chico Buarque falando tanto a respeito da mulher, eles não percebem. Mas, já houve um avanço considerável. . .