Livros Escritos

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terça-feira, 1 de março de 2011

(continuação
. . . que se fixarão na Terra dentro de alguns anos. Mas, aconteceu algo no físico e regressei imediatamente.
Adentrando no quarto vi meu corpo inerte na cama. Entretanto, ao olhar para fora vi uma criatura tentando entrar no quarto e só não fazia devido a proteção que o impedia. Mas, ele continuava olhando e tentando achar uma brecha para importunar-me no corpo.
Essa criatura não era terrena. Possuía estatura mediana, era magra e negra devido suas baixas densidades. Seu rosto parecia com a feição daquele homem verde do filme “Homem Aranha” e seu corpo aparentava o de um gafanhoto. Imediatamente avaliei que se voltasse ao corpo físico eu o perderia. Provavelmente iria embora. Isso não seria conveniente, pois, eu queria manter mais contato com ele para saber de um ataque meu a ele, isto é, de qual maneira o visitante indesejado fosse reagir. É sempre importante estudar antes o inimigo, saber de sua capacidade de ação e retração.
Então fiz enorme esforço e potencializando minha energia num ponto altíssimo enviei a energia para o físico e o fiz falar para a criatura que não tinha medo dela. Isso o surpreendeu, pois, ele não entendia que eu estando projetado havia conseguido fazer meu corpo físico falar. E foi aí que aproveitei esse lapso de tempo e me lancei em sua direção, lançando energia pelas mãos. Muito ágil ele pulava entre as paredes de um prédio para outro procurando se livrar das energias e o persegui durante algum tempo até desaparecer no horizonte.
Minhas avaliações são que tal criatura é um batedor de logística, ou seja, aquele que trabalha sozinho para fazer levantamento de grupos para possíveis ataques. São inteligentes e ágeis em suas ações. Sei disso porque trabalho nisso para os Amparadores, esse é o motivo pelo qual não costumo levar pessoas comigo em minhas missões.
Tenho certeza absoluta que o modus operandi dessa criatura é justamente avaliar atritos de embates movidos por grupos antagônicos fundamentalistas seja religioso ou cientifico.
Em uma relação de atrito as partes envolvidas acreditam estar sempre com a razão, e isso não é bom.