Livros Escritos

Livros Escritos

sexta-feira, 15 de abril de 2011

continuação

Da maneira como contou a história do fato chamou-me atenção, pois, não demonstrou qualquer sinal de pesar por ter presenciado a morte do amigo, limitando-se a dizer para o condutor do veículo a seguinte frase – “olha o que você fez.”
Naquele exato momento percebi algo de anormal nele, pois aparentava estar como se nada tivesse acontecido. Na verdade eu e Sílvia sentimos mais a morte do rapaz que ele, propriamente dito.
O tempo foi passado e Wagner foi ganhando mais espaço em nossas reuniões, afinal era indicação do Waldo, mas a essas alturas eu já o observava mais de perto. Inclusive nessa época Sílvia afirmava que o Escudo Protetor hoje denominado Estado Vibracional apresentava falhas. E abandonou essa prática por não apresentar resultados satisfatórios. E foi nessa época que Alegretti começou ouvir considerações a esse respeito.
O trabalho foi avançando e logo fomos para São Paulo na Sociedade Ramatis que na época estava na Avenida Cruzeiro do Sul em Santana.
Nas primeiras reuniões não conhecíamos ninguém a não ser ele, Wagner Alegretti, que já começava a demonstrar sinais de estrelismo tanto que não mais cumprimentava as pessoas do nosso grupo de São Carlos que ele conhecia. Eu por minha vez já havia formado o perfil dessa pessoa, mas sentia pela Sílvia que não só abriu as portas de nosso trabalho e também para sua futura esposa. Porém, ambos já davam seus passos em outra direção.
Com o advento do trabalho de São Paulo além do Rio de Janeiro e mais as entrevistas cobertas pelo jornalista e editor do Jornal Espírita J. Pascale, Revista Planeta e Ano Zero através do Pedro Camargo o trabalho atingiu proporções imensas. E no mês seguinte a partir do primeiro trabalho em São Paulo fomos ao Rio de Janeiro acertar com o Waldo a fundação do Centro da Consciência Contínua em São Carlos. Sendo assim, precisávamos do estatuto da sede do Rio de Janeiro que funcionava num dos apartamentos do Waldo na Visconde de Pirajá, Ipanema. E ficou lá até Wagner Borges conseguir um centro num bairro distante de onde estávamos.
Foi então que Waldo falando do livro Projeciologia apontou para uma pasta em cima de sua mesa, pasta essa contendo dezenas de cartas para serem respondidas, e disse:
- Olha quanta carta, desse jeito não posso terminar meu livro.
Foi então que Sílvia disse:
Então deixa que eu respondo para você ter mais tempo para terminar o seu livro.
E assim ela respondia e entregava o pacote de cartas respondidas nas reuniões seguintes e Waldo passava mais cartas para responder.
Quanto mais o trabalho se expandia mais aumentava a participação de Sílvia que além de cuidar dos afazeres da casa, tinha dois filhos para criar, dar quarenta aulas semanais e corrigir provas, dirigir o Centro da Consciência Contínua de São Carlos, fazer cursos de especialização em Ribeirão Preto e Minas Gerais, assistir o Waldo também nas reuniões em Ribeirão Preto e São Paulo.
Na mesma época Samuel de Souza começou a trabalhar no livro Projeciologia fazendo apontamentos de ordem científica e também escreveu o capítulo das notas musicais para o Waldo. Samuel mesmo sobrecarregado de trabalho, pois, trabalhava na área da física em quatro universidades e uma faculdade para manter a família, encontrava tempo para ajudar o Waldo no livro Projeciologia.
Já nessa época Waldo muito entusiasmado, falou para nós a respeito do trabalho que estava fazendo e que resultou no livro Conscienciograma. Citou até as notas de competência funcional, Jesus Cristo 7, Allan Kardec 2. Sílvia não gostou e o orientou no sentido que deixasse esse trabalho. Ele não ouviu. Vale dizer que na ocasião dessa conversa estávamos no Rio de Janeiro.
Quanto a questão dos livros que escreve em alguns, também exagera em seus conceitos particulares tal é o caso do Manual da Dupla Evolutiva. Não é preciso colocar palavras