Livros Escritos

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sábado, 30 de abril de 2011

Transposição de Matéria

Bom dia Felipe.
Desloquei teu texto pra cá no sentido de ficar mais próximo do que vou escrever e facilitar também a leitura das pessoas que por ventura vier a ler este assunto.
A seguir você diz o seguinte:
“Não é bom esquecer que o Waldo foi o criador de tudo o que diz respeito ao CEAEC e IIPC. É a vida dele, não podemos tirar isso do cara.
Muitos suaram a camiseta, porém pularam fora, logo não podem exigir muito a respeito. Isso é lógica. Há campo para todos trabalharem de forma independente já que UNIR É IMPOSSÍVEL .

Sabemos que o WV tem seus defeitos, mas uma crítica pública estou vendo que não vai construir, apenas criar mais discórdia. O ideal seria vocês tratarem isso A PORTAS FECHADAS senão a intriga só aumenta- não leva a nada.
Bom lembrar que muitas vezes o crítico, movido por sua certeza moral, acaba por esmagar o seu alvo e tornando-se tão radical quanto.

É fácil notar que sem o Waldo como agregador tudo vai água abaixo, não há estrutura real, não há um conselho para debater temas na prática. O que há é um mestre e discípulos. Não se deve tirá-lo porque a casa cai agora mesmo.

Não me entenda mal, mas é melhor esquecer isso tudo, não deu certo.
Há muita coisa boa para trabalhar existe muita gente boa querendo e futuro.”

Resposta: Ninguém está querendo tirar isso dele. Eu pelo menos garanto que não penso nisso. O que tenho dito em artigos anteriores é que se o CEAEC não tiver sua própria identidade vai afundar também com o Waldo. Isso é fato. O que proponho nas entrelinhas e num dos últimos artigos é que ele adote uma postura de embaixador da projeciologia e conscienciologia. Não existe espaço pra suas críticas as pessoas que estão aqui fora.
Não quero tirá-lo de lá e nem tenho competência pra isso. E se eu almejasse alguma coisa nesse sentido já estaria no CEAEC há muito tempo, desfrutando de um alto cargo e torcendo pela morte dele chegar o quanto antes. É só ver artigo anterior que me refiro pra ele tomar atitudes mais simpáticas para com as pessoas.
Jamais vou levar tuas observações para o lado pessoal, Felipe. E também esquecer não esqueci, isso porque nunca percebi que isso fez algum mal pra mim. Seria o mesmo que ter raiva de uma pessoa que não conheço.
Ele pode muito bem guardar seus pontos de vista até as cercanias dos muros do CEAEC, não atirar o que ele acha que não presta para as pessoas que estão aqui fora.
Muitos além de suar a camiseta como você diz e pularam fora não podendo exigir nada em troca como você mesmo diz, a resposta está no meu artigo “Tributo a Uma Grande Mulher”, mesmo porque a principal figura daquele artigo nunca reclamou de nada. E a bem da verdade, ninguém se acha no direito de exigir nada. Isso falo por todos que saíram. Eles apontam principalmente que seus talentos não foram devidamente aproveitados. E com justa razão. Imagine uma ex dançarina de boate dando aula para um médico. Ou uma garotinha de 17 anos me ensinando como devo me comportar fora do corpo, checando minhas projeções no sentido de avaliar se são ou não autenticas. Imagine você sendo um escritor e ouvir da pessoa que está avaliando seu livro, dizer que o Waldo deu a ela todo o direito de fazer o que deve ser feito com tua obra.
Sabe o que isso significa? A mutilação de um filho que foi criando depois de várias noites sem sono.
Imagina uma mulher residindo em São Carlos, entusiasmada pelo trabalho do Waldo, vai Ribeirão Preto em nossas reuniões e ao pedir o autógrafo dele em dois livros, recebe um não de resposta? Custava autografar os livros? Ia tirar pedaço dele? Conclusão, a mulher quando voltou pra São Carlos pegou uma depressão tão grande que ficou mais de uma semana de cama. Precisou a Sílvia na reunião de São Paulo apanhar o autógrafo.
E a minha situação que levei a mulher a reunião e a entreguei depois para o marido naquele estado?
Ah, temos que discutir a portas fechadas, usando pra isso letras garrafais? Pois bem, como vou discutir a portas fechadas com ele se ele é o primeiro a desnudar uma mulher que, participando de um de seus cursos de orientação sexual, lhe pede conselho sobre como superar seu problema com o marido e ele atira na cara da mulher que ela é mal amada? Não bastasse isso, e ainda na presença de todos que assistiam o curso? Ora, quem deseja ser famoso e não está preparado para a fama, que não saia de casa. Ele deve ter algum problema nessa ordem, não é a primeira vez que maltrata mulheres.
Aliás, aqueles cursos transcorriam da pior maneira possível. Perguntei a varias senhoras como eram e só uma delas me disse mais ou menos por cima. Contou-me que ele distribuía revistinhas pornográficas que se compra em bancas. Retirava o grampinho e as distribuía as pessoas. E lá ficava falando como devia fazer sexo, e usava as piores palavras.
Além de não haver nada de didático eu ainda digo que ele podia estar se abastecendo das energias sexuais que estavam no ambiente.
Eu vou querer a companhia de um homem desses comigo?
Acredito que muitos saíram do CEAEC, motivados não pela superação de suas capacidades de trabalho por alguém mais preparado do próprio instituto, mas deixaram a própria instituição por haverem percebido que seus valores morais estavam sendo destruídos por um homem que se oculta atrás de um diploma respeitável. Diante disso, meu apoio é incondicional aos colegas que conheço e não conheço que deixaram á instituição.
Você diz que unir é impossível. Eu acredito que unir é possível. Sinto isso nas pessoas. Eles não dizem, mas no seu íntimo percebem que muito ainda há por fazer pelo instituto e CEAEC. No entanto, é preciso que o próprio espaço de cada um seja respeito, ok?
Você diz a respeito do crítico se tornar tão radical quanto aquele que está sendo direcionadas as críticas. Acredito que isso não se aplica nesse momento ao meu caso, uma vez que, pra você mudar um paradigma é preciso ter crítica aguçada dispor de elementos conclusivos não pessoais que justificam tua ação. Por outro lado também tenho as coisas muito bem definidas, ou seja, estou indo na direção da montanha e antes de iniciar a escalada, existe o CEAEC no meu caminho. Então, primeiramente tenho transpor o castelo do rei para chegar onde quero. Agora, uma coisa que não abro mão é que uma pessoa que se isola deste mundo não deve ficar atirando podridões de um passado mal vivido por ele e, tentando com isso tentar manchar a imagem de um Chico Xavier, Jesus Cristo, Allan Kardec e outros, acredita que isso é absolutamente normal. Uma porque ele não é tão grande assim e nunca será se continuar a confundir méritos que justifique essa ação e porque não tenho ouvido treinado pra ouvir esse tipo de coisa.
Então, diante de tudo isso que te disse espero que você entenda que não sou eu que devo esquecer essas coisas, pelo mesmo motivo que na vida tudo dado certo pra mim.
Minha mão continua estendida na direção dele, mas tem que merecer minha ajuda.
Obs. já disse isso antes aqui no blog.


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