Livros Escritos

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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Energia do Amor e Sexo Solitário

São 04h30min da madrugada e tenho que escrever um texto a respeito de um assunto delicado que é sexo solitário.
Resolvi encarar o desafio que não é bem isso, mas um pedido de um colega aqui do blog no sentido de esclarecer a questão.
Quando alguém escreve um texto com esse conteúdo é importante que ele entenda o que é a Energia do Amor. Caso contrário vai se complicar e muito.
A Energia do Amor é a resultante de uma energia única que utiliza os canais do corpo físico para se manifestar conforme a ocasião que lhe é favorável.
Voltando bem lá atrás no tempo, certa vez quando eu estudava no segundo ano do curso primário e contava com oito anos de idade, a professora mandou que eu e uma menina fôssemos a casa dela apanhar algo que ela havia esquecido. Saí com a menina e no caminho ela propôs que corrêssemos um pouco até a casa da professora.
Começamos a correr, em dado momento, senti algo muito agradável embaixo de meu corpo que se espalhou por toda região, tomando conta de mim por completo. Percebi que estava acontecendo algo bom e que isso faria bem pra mim. Logicamente que não aconteceu a manifestação de líquido devido a minha idade. No entanto, percebi que dali pra frente teria de praticar atletismo para voltar a sentir aquela coisa gostosa.
Saindo daquela escola fui estudar no Colégio Salesiano de Araçatuba que ficava no mesmo bairro que eu morava. Eu ficava esperando o sinal tocar pra sair correndo de casa e sentir novamente tudo aquilo que era motivado pela excitação da corrida. Em seguida, comecei a jogar bola nas categorias de base do colégio e fui crescendo sempre praticando atletismo até que, um dia, fui levado pela necessidade de me alimentar melhor, pois, éramos tão pobres que eu tomava um copo de leite por semana e isso, era patrocinado por um ricaço de Araçatuba chamado Tião Maia que financiava o atletismo na cidade.
Minha função era puxar a fila de atletas da cidade até que eles chegassem à exaustão, mas eu não sentia nada, pensava apenas no copo de leite batido no liquidificador de um restaurante localizado na Praça Rui Barbosa.
No final dos treinos eu recebia da mão do treinador o vale copo de leite. No final dos treinos eu ia tomar meu corpo de leite batido em um liquidificador, um luxo pra mim.
Depois quando os atletas praticavam exercícios específicos eu ia treinar salto em distância, salto triplo e salto em altura. E fiquei assim até o dia que o sara Fo se partiu e uma das pontas penetrou na minha perna direita. Daí, abandonei o atletismo.
Quanto a essa questão de sentir essa energia, vale dizer que sempre convivi com ela tanto que, eu me encontro apenas duas vezes por ano com minha namorada que mora a 20 horas de viagem de Santos. E quando nos encontramos fazemos amor.
Vivo numa cidade de clima quente. A temperatura aqui no verão dentro de casa chega a 45 graus, no ponto do ônibus a 55 e na praia no horário do meio dia a 65 graus segundo reportagem de TV Tribuna recentemente.
É uma cidade que as pessoas usam pouca roupa na rua e em casa ainda menos ou nenhuma. . .
Agora, qual o sentido de tudo isso?
A resposta está em saber conviver sem se deixar levar por essa onda do Waldo que, se a pessoa por a cara na rua e não ter feito sexo diário com a parceira, vai estar assediado. Waldo é extremista. Quem pensa assim faz sexo, não amor. Sendo assim, também nunca chegou perto da Energia do Amor. Sexo para ele é fazer, fez, pronto, acabou, vai ler livro. Coisa chata isso. Agora, se ele aprecia, problema dele. Eu não gostaria de ter uma irmã casada com um desses.
Certa vez um colega meu perguntou pra mim quanto tempo eu levava pra transar com minha namorada. Eu disse:
- Três dias.
Ele parou e ficou me olhando. Então expliquei que fora aquelas em que de repente o clima acontece têm também aquelas de finais de semana.
Quando faço amor com minha namorada nos finais de semana, começa numa sexta feira o ambiente ser preparado. Da maneira como a observo, do modo como puxo a cadeira pra ela sentar à mesa quando almoçamos no restaurante. Isso não quer dizer que só faço isso pensando em receber sexo de troca, pois sempre puxei a cadeira dela pra sentar-se e também abro a porta do carro pra ela entrar. Mas é da maneira como puxo a cadeira. Ali naquele momento ela percebe tudo. E também do sorvete que tomamos juntos que só peço um copinho. Nesse instante é ela comprova que está sendo cantada. Da maneira como a convido pra comprar chocolate. Enfim, ela percebe e gosta do cerco que faço sem deixar a ela alternativa pra escapulir.
Na noite de sexta feira o namoro é bom. No sábado no motel, acontece tudo. E saindo de lá só no domingo, damos continuidade ao namoro. E pra completar, terminamos o passeio andando na praia ao por do sol, e eu segurando a sandália dela enquanto ela pisa na água.
Sexo é isso! Não tem mistério. Ele liberta a pessoa.
No tocante a Sexo Solitário e evocações tal qual pediu o colega. É importante que haja o consentimento da parceira senão é melhor nem tentar. Uma das partes ao sentir que está sendo utilizada pra isso vai rejeitar e azedar ainda mais um futuro relacionamento.
No caso da não evocação sem também autorização pra isso também não é aconselhável, pois, se não há evocação explicita, implicitamente está ocorrendo. Também não é uma boa. E como fazer então?
Pode ser tentada uma situação hipoteticamente falando de uma pessoa imaginável, que existe só por aquele momento. Aí sim, acabou de fazer, tudo se apaga.
A pessoa cria uma situação que gostaria de passar e faz sua própria ação no contexto.
Para senhoras e senhoritas, pode ser usado também um inocente passeio de bicicleta que costuma funcionar muito bem. Ou, andar a cavalo.
E quando sinto que me encontro com alguém que não conheço quando estou dormindo, faço amor com ela, isso é bom?
Isso fica pro próximo artigo. Agora vou dormir que já são 05h30min.
Até mais.