Livros Escritos

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domingo, 17 de abril de 2011

Desvio de Conduta

“A Sílvia vai ficar no instituto nem que eu tenha de passar pelo teu cadáver. Depois quando eu morrer você pode passar por cima do meu.”
De Waldo Vieira a Vasco Vasconcellos.

Em meados da década de 80, do século passado uma senhora chamada O. . . entrou em contato com uma equipe de pesquisadores da UNICAMP – Universidade de Campinas e marcou um simpósio para com o nosso pessoal.
O evento foi realizado no final do mês de Novembro e por isso não teve muita presença por ser época de final de ano e os estudantes retornando para seus locais de origem.
No dia marcado fomos para Campinas e chegando à UNICAMP ficamos aguardando a chegado do pessoal do Rio de Janeiro que estavam vindo num ônibus fretado. Waldo e Liza vinham de avião e Samuel ficou encarregado buscá-los no aeroporto.
Em poucos instantes chega o pessoal do Rio. Mas, nada do Waldo. O tempo foi passando e a hora do almoço chegando. Muita gente já estava ficando impaciente. A Sílvia acalmando um e outro procurava tranqüilizar as pessoas. Aí cheguei até ela e perguntei o que estava acontecendo que o Waldo não aparecia. Então ela disse que eles já haviam saído há tempos de São Paulo com o Samuel. Mas, eu disse que já era para estarem no simpósio e que pela Via Anhanguera não leva mais de uma 01h15min. Foi então que Sílvia disse que o Samuel estava vindo por dentro e que estavam perdidos no caminho (usando outras estradas), então pensei comigo – logo com o Samuel. Eu conheço bem a figura. Somente o Samuel seria capaz de se perder no caminho de São Paulo para Campinas.
Depois de algum tempo eis que surge no horizonte a Brasília amarela do nobre colega e respeitável cientista. E assim o simpósio teve início.
E aqui fica um aviso a todos: se você tiver algum compromisso e convidar o Samuel para ir com você, acredite você não vai chegar na hora certa. Ele já me aprontou várias vezes.
Certa vez ele foi convidado para dar entrevista na Rádio Guarujá AM em Guarujá, chegou atrasado em doze horas.
Logo que começou o simpósio Sílvia notou que não havia pessoal disponível para dirigir o evento bem como trabalhar no material do instituto e abraçou tudo assumindo a responsabilidade de dirigir o trabalho, tanto que isso lhe valeu o reconhecimento de O. . . que no final do evento veio agradecer a Sílvia por ter assumido o controle da situação. Suas palavras foram às seguintes.
- Sílvia obrigada por ter assumido o simpósio. Se não fosse você o simpósio não teria acontecido. E também serviu de lição para mim no sentido de nunca mais fazer nada no final do ano.
Depois de tudo terminado, fui despedir-me da Liza. Enquanto falava com ela Waldo veio chegando com outro senhor. Aproximando-se de mim ele, estendendo o dedo indicador à frente do meu rosto, disse aquelas palavras postadas no início do presente artigo.
Não me fez mal algum suas palavras. Não me senti ofendido. E também porque estou preparado para enfrentar situações dessa natureza. Apenas fiquei quieto e me despedi de Liza.
Considerações:
1-Qual o motivo que levou Waldo a dizer aquilo?
2-Como ficou sabendo que eu não estava contente com o que Sílvia vinha passando, e por isso, pensava na saída dela do instituto visto não estar sendo valorizada?
Primeiro para mostrar que se considera o todo poderoso, usa da intimidação.
Segundo e o que eu considero o mais grave.
Uma semana antes do simpósio eu estava pensando no que a Sílvia estava passando no instituto. No entanto, depois de alguns dias já nem cogitava voltar a pensar nisso, pois, a prioridade era proporcionar bom ambiente para que tudo fosse realizado da melhor maneira possível.
Acontece que horas antes do simpósio terminar, isso enquanto eu assistia a apresentação do expositor, senti uma intrusão no meu campo mental. Imediatamente procurei saber de onde partia aquela intrusão, surpreendi o Waldo praticando o ato fazendo a leitura de meu arquivo mental. Ele ficou assim cerca de três segundos aproximadamente só olhando para mim. Depois disso, saiu de meu campo mental e esperou o melhor momento para dizer aquelas coisas para mim.
Eis aí a questão do desvio de conduta: ele entrou no meu arquivo mental e foi buscar o que eu havia pensado uma semana antes do simpósio.
Do ponto de vista físico não há nada que se possa provar. Entretanto, do ponto de vista extrafísico isso é falta grave. Adentrar na mente de uma pessoa sem que lhe fosse dado autorização é conduta desabonadora do ponto de vista da cosmoética. E ele o fez sem o menor constrangimento.
Waldo Vieira do ponto de vista evolutivo não consegue avançar e ir mais além do atual estágio que se encontra. Nunca passou do primeiro degrau de iniciação da Ordem dos Alquimistas que é a primeira ordem das demais ordens. Ela é rudimentar, pois, ainda trabalha com elementos do mundo físico. Acontece que em todas as ordens existem vários graus até chegar ao ponto máximo para assim a pessoa mudar de ordem iniciática.
Essa questão de adentrar na mente das pessoas é coisa do submundo espiritual e Waldo Vieira não se cansa de utilizar desse recurso. Esse é um dos motivos que ele não ensina a questão da formação dos Campos que tenho falado aqui.
E por quê?
Justamente porque não é interessante para ele ter alguém do mesmo nível que ele, então fica estimulando o uso do Estado Vibracional como instrumento de ponto evolutivo.
Uma pessoa do nível do Waldo usando dos recursos que dispõe pode conduzir alguém ao desastre e a fazer cometer desatinos dos mais graves.
Em Dezembro passado quando estive no CEAEC, eu estava conversando com um rapaz. Estávamos sentados a mesa onde o assunto era a respeito do meu livro As Junos. Alguns minutos depois entrou um dos auxiliares do Waldo e nos viu conversando. Ficou ali por alguns momentos e se afastou. Após três minutos surgiu o Waldo que veio na nossa direção e apoiando as mãos sobre a cadeira do rapaz que estava de costas para ele, jogou uma imensa carga de energia no coronário do rapaz e falou algumas coisas ao jovem que se contorceu ao receber aquela energia de péssima qualidade.
Observei tudo acompanhando aquele ato nefasto de uma pessoa em cima de um garoto que só pensa em evoluir na vida e ser feliz.